É na febril melancolia de um horizonte corroído pelo
pesadelo da ausência, que desfalece este rio esmagado pelas margens, neste meu
peito agastado, onde brota um caudal de palavras, que fosforesce os candelabros
da solidão austera, fazendo cintilar os cristais do livro da memória, alojado no
empoeirado arquivo da alma.
Desenho na sombra dos dias, a volúpia de um amor idílico,
despojado de qualquer sacrilégio, submerso num pranto de lágrimas a derramarem-se
na soleira de uma saudade perfumada de amargura demolidora e longínqua!
Ó, ABOR!
DIOGO_MAR
Diogo, esmirilhaste a palavra! Um abraço daqui do sul do Brasil.
ResponderEliminarRasgar o silêncio em tão poucas palavras, mas que muito falam poeticamente...... Parabéns !!!
ResponderEliminarÉh! Parece que o grande vazio que trazemos na alma é proporcional ao conhecimento que temos.
ResponderEliminarQuanto mais buscamos o conhecimento, mais o vazio aumenta.