Polvilho os dias, confinados ao esclavagismo temporal,
expelindo palavras que se perpetuam, num relógio imaginário, onde os ponteiros,
deram lugar a estalactites das lágrimas cristalizadas destes meus olhos perenes
de sofrimento.
Calcorreio o caminho, empoeirado de desalento e impiedosamente
espinhoso, entapetado de melancolia cega e raivosa, saciando a seiva das ervas
daninhas, depurando-as com os fios do meu sangue a fervelhar, de esperança.
Talvez um dia, para além dos dias, renasça em mim, a vontade
determinada de me persuadir, rebuscando-me no breu da noite plácida, confiando-me
há guarda de Amitiel o
Anjo da verdade.
Ó meu Querubim!
Ó meu guardião!
Embala a alquimia dos meus sonhos!
DIOGO_MAR
Olá Diogo
ResponderEliminarQuem tem grandes sonhos a realizar nunca conhecerá o isolamento e nem viverá solitário. Linda sua prosa poética
Um feliz ano novo pleno de realizações e vitórias
Um abraço
Mais um texto cheio de encanto!
ResponderEliminarFeliz 2015 :)
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